sábado, 10 de dezembro de 2011

Modelo de plano de aula (publicado no Portal do Professor)

PLANO DE AULA

TEMA: MONTAR UMA CADEIA ALIMENTAR UTILIZANDO TECNOLOGIA DIGITAL
MONTE BELO - MG Secretaria Municipal de Educação de MONTE BELO
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Ensino Fundamental Final
Ciências Naturais
Vida e ambiente
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Pesquisar com os alunos na Internet sobre o que é cadeia alimentar
Montar uma história em quadrinhos sobre cadeia alimentar
Montar uma pirâmide representando aspectos da cadeia alimentar
Integrar a tecnologia no currículo escolar
Desenvolver o hábito de pesquisa e criação de atividades
Incentivar o ato criativo
Duração das atividades
1 semana
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Os alunos para desenvolver esta aula deverão ter conhecimentos elementares de cadeia alimentar que já foi estudado em outros anos escolares e também deverão ter noção de informática para montar suas atividades com o conteúdo trabalhado, mas o professor poderá atuar como mediador colaborando com os alunos que necessitarem de ajuda.
Estratégias e recursos da aula
Primeiramente será feita uma sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos sobre cadeia alimentar e sobre como utilizar as tecnologias digitais para desenvolver o conteúdo proposto, através de conversas dirigidas e diálogos com a turma. Em seguida será elaborado um roteiro de aprendizagem visando pesquisa na internet sobre o tema cadeia alimentar e em seguida distribuição de tarefas para a turma como:
* Montagem de uma história em quadrinhos sobre o tema utilizando recursos digitais como tabelas, imagens, legendas e outros que eles conheçam.
* Montagem de uma pirâmide representando a cadeia alimentar com as divisões da seguinte forma:

* Encontrar as imagens na Internet e inserir na pirâmide nos locais corretos.

Recursos Complementares
Para suporte na montagem das histórias em quadrinhos acessarem:
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/quadrinhos-a-turma-do-ze-neurim/
Programa Hagaquê para montagem das histórias em quadrinhos
Tutorial;
http://www.youtube.com/watch?v=oYJ4FV6sA80
Avaliação
Observar a realização das pesquisar e registrar nos portfólios dos alunos o desenvolvimento das atividades no decorrer das aulas, lembrando-se que o produto final deverá ser uma pirâmide montada no computador registrando imagens colocadas devidamente nos locais corretos de acordo com as nomenclaturas: produtores, consumidores primários, consumidores secundários, consumidores terciários, o que demonstrará se o conceito destes termos foram assimilados, bem como a história em quadrinhos que também servirá de subsídio para a avaliação dos conteúdos apreendidos e das habilidades desenvolvidas como competências em pesquisar, selecionar, copiar e colar as imagens bem como legendas, falas, balões e outros recursos, além da linguagem empregada na história que deverá ter início, meio e fim.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Curriculum Vitae


Wilson Cesar da Silva
Brasileiro, solteiro, 47 anos
Rua Antônio Ruela, número 351 B
Paranazinho – Monte Belo – MG
Telefone: (35) 3573-1572 / E-mail: wilsoncesar2009@uol.com.br

objetivo
 

Cargo de Tutor Presencial

FORMAÇÃO
 


·       Pós graduado em Docência do Ensino Superior. Faculdade do Noroeste de Minas - FINOM, conclusão em 2010.
·       Pós graduado em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Faculdade de Educação São Luis, conclusão em 2009.
·       Pós graduado em Educação Especial e Inclusiva. Faculdade de Educação São Luis, conclusão em 2008.
·       Pós graduado em Psicopedagogia. Faculdade de Educação São Luis, conclusão em 2006.
·       Graduado em Pedagogia. UNIFENAS, conclusão em 2003.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
 


·       1986-2011 – Prefeitura Municipal de Monte Belo
Cargo: Professor.
Principais atividades: Docente em escolas municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e atua na Secretaria Municipal de Educação como Administrador de Cursos de Formação Continuada.
·       1991-2010 – Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Cargo: Professor
Principais atividades: Docente de escolas estaduais de Ensino fundamental anos Iniciais, Finais e Ensino Médio e Escola de Educação Especial (APAE).
2008-2009Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
Principais atividades: Professor Assistente de Cultura Religiosa, Filosofia da Educação e portadores de necessidades Educacionais Especiais.
·       QUALIFICAÇÕES E ATIVIDADES PROFISSIONAIS
 


·       Curso Complementar em Educação Inclusiva (2004).
·       Curso Complementar em Tecnologias na Educação (2010).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
 


·      Disponibilidade de horário nos períodos manhã e noite.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Fotos de Monte Belo - MG













O que você vê nesta imagem?

CURSO TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TICS

ATIVIDADE 1.1
Quem sou como professor aprendiz?Fazer um exame de consciência, sobre sua prática docente, para responder à pergunta.
Como professor em sala de aula que fui durante vários anos; sempre utilizei de vários métodos, técnicas e materiais diversificados, pois os alunos exigem o tempo toda esta diversificação ou do contrário as aulas tornam se monótonas e chatas. Quando a escola somente tinha os livros eu procurava realizar os trabalhos didáticos e pedagógicos utilizando os livros de vários autores e enriquecendo com revistas, jornais e gravura montando álbuns, coleções, quebra cabeças e outros jogos. Quanto ao uso de equipamentos antes mesmo da era da informática já gostava de levar para a sala aparelhos de som com gravadores e fitas cassetes para ouvir histórias infantis e montar apresentações utilizando o som e montando álbum de fotos. Com a TV e o vídeo também foram possíveis realizar várias atividades e posteriormente com o DVD fazendo filmagens com os alunos em trabalhos de campo sobre o meio ambiente por exemplo. Em se tratando de computadores especificamente, fiquei por um ano realizando trabalhos em laboratório de informática numa escola especial onde trabalhava com tecnologia assistiva utilizando as várias mídias para desenvolver a aprendizagem dos alunos. Foi um trabalho muito bom e atualmente pretendo com este curso repassar para os professores coristas da minha turma que será formada o que estou aprendendo sobre as várias possibilidades de se trabalhar com as TICs.
Quanto aprender a aprender, citando Jacques Dellors, que amplia a aprendizagem para quatro pilares da educação, procuro sempre estar em constante aprendizagem com os colegas, com o ambiente, com as situações, com os alunos e embora toda transformação e mudança geram desconforto; vale a pena porque depois que assimilamos e acomodamos o conhecimento e o saber, remetendo a  Jean Piaget, os novos conhecimentos adquiridos devem ser  colocados em prática pois mostra que aprendemos. Segundo os autores citados como suporte para a realização das atividades, as TICs não são somente os computadores, mas tudo o que podemos utilizar em conjunto com os computadores e estes são como disse no texto a última geração de atualização didática em sala de aula e a partir deles outras tecnologias virão para enriquecer ainda mais as mídias existentes.
ATIVIDADE 1.2
Registrando a própria reflexão

Sempre estive em contato direto com escola, pois minha mãe era professora e morávamos em uma casa num bairro de zona rural anexada em uma escola e antes disso na casa de meu avô funcionava uma escola particular porque não havia escola pública e sempre tive vontade em ingressar na área da educação Minha mãe dizia que ser professor era muito desgastante, mas que ela adorava e eu via o seu exemplo.
Fiz eletrônica, mas o que gostava era de magistério. Aí fiz o magistério e comecei a dar aulas numa igreja, pois no bairro onde comecei minha carreira não tinha escola. O bairro chamava-se Santa Rita e a igreja era dedicada à santa. Sempre refleti muito sobre meu inicio de carreira voltando às vezes ao passado. Passei grande parte sem estudar, ingressei na área da saúde, mas preferi ficar só na educação. Algum tempo depois em que já havia passado por várias escolas e por várias séries senti que tinha que me aprimorar. Aí ingressei numa faculdade para fazer letras, mas parei. E assim tentei fazer o curso de letras mais duas vezes, parando também. Somente em 2000, quando ingressei no curso de Pedagogia na Universidade Alzira Velano – UNIFENAS de Alfenas, é que prossegui até concluir a graduação. Após a graduação senti que deveria sempre atualizar-me. Fiz vários cursos de capacitação, atualização e sempre ministrando aulas cada ano numa escola e em várias séries desde educação infantil até anos finais do ensino Fundamental. Trabalhei numa escola como professor recuperador de Ensino Médio e fui Supervisor Pedagógico também em uma escola num distrito de Monte Belo.
Em todas estas realidades sempre refleti como as crianças aprendem, procurando ler muito Piaget, Vigotski e Freud. Especializei-me em Psicopedagogia por estar em uma Escola Especial e achei o curso formidável pois me abriu portas para melhorar como professor, pedagogo, psicopedagogo e com isso parti para mais três pós graduações: Educação Especial com ênfase em Educação Inclusiva; Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; e Docência do Ensino Superior. Trabalhei com Tecnologia Assistiva numa Escola Especial (APAE) e utilizei muito as TICs como mais um recurso didático pedagógico incomparável que me ajudou a defender minha monografia sobre a importância da tecnologia na Educação. A Educação Especial me fez refletir sobre a importância da diversidade e da inclusão para que a educação seja um direito de todos como afirmam várias legislações sobre o assunto.
Como professor universitário da UNIPAC ministrando aulas de Cultura Religiosa, Portadores de NEEs e Filosofia da Educação senti que poderia ajudar outros professores a refletirem melhor sobre a prática pedagógica diante de tantos temas atuais como a Inclusão e a Tecnologia na Educação.
Atualmente exerço minha profissão numa Secretaria Municipal de Educação e estou fazendo este curso oferecido pelo PROINFO, o que me dá chance de estender este meu sonho de repassar os conhecimentos que acumulei e que são muito úteis para mim e espero que para os demais profissionais da educação.



O que é ser professor hoje?

O QUE É SER PROFESSOR HOJE?
Curso: Introdução à Tecnologia Digital
SRE de Poços de Caldas
Cursista: Wilson Cesar da Silva
Tutora: Eliane Marques

Tradicionalmente a sala de aula é identificada com o ritmo monótono e repetitivo associado ao perfil de um aluno que permanece demasiado tempo inerte, olhando o quadro, ouvindo récitas, copiando e prestando contas. Na maioria das salas de aula presenciais e também via internet prevalece o modelo comunicacional centrado na récita do mestre, responsável pela produção e pela distribuição de conhecimentos.
O professor hoje deve desenvolver estratégias de organização e funcionamento da sala de aula presencial que permitem redefinir a atuação dos professores e alunos como agentes do processo de comunicação e de aprendizagem, sendo um agente facilitador da aprendizagem e da construção do conhecimento compartilhado numa prática docente reflexiva como dispositivo concreto para a formação continuada de professores devido a uma exigência cognitiva e comunicacional das novas gerações que emergem com a sociedade da informação e com a cibercultura.
Os integrantes da chamada geração digital estão cada vez menos passivos perante a mensagem fechada à intervenção, pois aprenderam com o controle remoto da televisão, com o joystick do videogame e agora com o mouse do computador conectado.
Eles evitam acompanhar argumentos lineares que não permitem a sua interferência e lidam facilmente com a diversidade de conexões de informação e de comunicação nas telas. Modificam, produzem e partilham conteúdos. Essa atitude diante da mensagem é sua exigência de uma nova sala de aula e de um novo professor, seja na educação básica e na universidade, seja na educação presencial e na educação à distância.
Não é possível assumir a condição de educadores/educadoras utilizando práticas unidirecionais centradas na autoria exclusiva da emissão sem prejuízo para a educação sintonizada com o espírito do nosso tempo.
A formação do professor é processo basilar para transformarmos a escola em um ambiente significativo de construção de saberes e conhecimentos úteis para a vida cotidiana. Isso significa investir em práticas pedagógicas nas quais a autonomia e a reflexão sobre/na ação constituam pressupostos básicos.
Se o conhecimento contemporâneo é tão incerto, precisamos formar professores/professoras capazes de gerir seus próprios saberes e fazeres pedagógicos. Diversas são as possibilidades metodológicas para a construção de uma Pedagogia do devir, em que professores e alunos possam dialogar problematizando e atualizando as questões e os desafios do conhecimento.
O dispositivo da Pedagogia de Projetos pode contribuir significativamente para o exercício de uma prática pedagógica contextualizada com a formação continuada dos professores.
E uma vez que ensinar é pesquisar, é preciso também atentar para a prática reflexiva no contexto dos projetos de trabalho e aprendizagem. A prática reflexiva é baseada nos pressupostos da ação/reflexão/ação. É preciso discutir o conhecimento na ação, pois este decorre de toda uma experiência docente fundamentada por teorias científicas e espontâneas que são materializadas e expressadas no exercício profissional por meio do saber fazer.
A escola e a formação docente muitas vezes não acompanham, nem estão inseridos no contexto dessas transformações. Daí a reflexão na ação permitirá que o professor aprenda e ressignifique sua prática por meio da análise de sua própria atividade profissional.
Os processos de conhecimento na ação, reflexão na ação e reflexão sobre ação não são estanques. Eles se completam na autoria e na autocrítica do professor e da professora de modo a permitir sua atenção ao espírito do nosso tempo e ao posicionamento adequado às novas demandas da sociedade da informação, da cibercultura e da geração digital.
A cultura da transmissão perde terreno quando, culturalmente, emerge a valorização das interações e da interatividade. Entretanto, a escola tradicional e a mídia de massa ainda se sustentam na cultura da transmissão que separa emissão e recepção.
O professor também pode atentar para a cultura comunicacional emergente e modificar a ambiência de aprendizagem da sua sala de aula e educar em nosso tempo.
Muitos professores sabem que é preciso investir em relações de reciprocidade para construir o conhecimento. Aprenderam isso pelo menos com o construtivismo, que ganhou enorme adesão em escolas de todo o mundo destacando o papel central das interações como fundamento da aprendizagem. Entenderam que a aprendizagem é um processo de construção do discente que elabora os saberes graças às interações com outrem.
O construtivismo significa um salto qualitativo em educação. Porém, mesmo adepto do construtivismo, o professor/professora pode permanecer apegado (a) à transmissão porque não desenvolveu uma atitude comunicacional que favoreça e promova as interações e a aprendizagem.
O professor pode dar-se conta dessa atitude comunicacional e tomá-la como base de inspiração na construção de alternativas às práticas de transmissão que predominam em sua docência.
O professor propõe o conhecimento. Não o transmite. Ele propõe o conhecimento aos estudantes, como o artista propõe sua obra potencial ao público. Isso supõe modelar o domínio do conhecimento como espaços conceituais, onde os alunos podem construir seus próprios mapas e conduzir suas explorações, considerando os conteúdos como ponto de partida e não como ponto de chegada no processo de construção do conhecimento. Ele não está mais reduzido a olhar, ouvir, copiar e prestar contas. Em outra atitude comunicacional, cria, modifica, constrói, aumenta e, assim, torna-se co-autor.
O professor disponibiliza um campo de possibilidades, de caminhos que se abrem quando elementos são acionados pelos alunos. Ele garante a possibilidade de significações livres e plurais e, sem perder de vista a coerência com sua opção crítica embutida na proposição, coloca-se aberto a ampliações, a modificações vindas da parte dos alunos.
Uma pedagogia baseada nessa disposição à co-autoria, à interatividade, requer a morte do professor narcisicamente investido do poder. Expor sua opção crítica à intervenção, à modificação, requer humildade. Mas, diga-se, humildade e não fraqueza ou minimização da autoria, da vontade, da ousadia. Seja na sala de aula equipada com computadores ligados à Internet, seja no site de educação à distância, seja na sala de aula infopobre, o professor percebe que o conhecimento não está mais centrado na emissão, na transmissão.
Na sociedade da informação e na cibercultura, os atores da comunicação tendem à interatividade e não mais à separação da emissão e recepção própria da mídia de massa.
Para posicionar-se nesse contexto e aí educar, o professor/a professora precisará dar-se conta do hipertexto, isto é, do não sequencial, da montagem de conexões em rede que permite e uma multiplicidade de recorrências entendidas como conectividade, diálogo e participação. Eles precisarão dar-se conta de que de meros disparadores de lições/padrão, deverão converter-se em formulador de interrogações, coordenador de equipes de trabalhos, sistematizador de experiências.
O professor/a professora pode construir a sala de aula interativa modificando seus métodos de ensinar baseados na transmissão e memorização. Para isso, será preciso atentar para alguns princípios básicos:
  • Disponibilizar múltiplas experimentações, múltiplas expressões.
  • Disponibilizar uma montagem de conexões em rede que permite múltiplas ocorrências.
  • Provocar situações de inquietação criadora.
  • Arquitetar percursos hipertextuais.
  • Mobilizar a experiência do conhecimento.
No ambiente comunicacional assim definido, os princípios da sala de aula interativa são linhas de sugestões que podem potencializar a autoria do professor, presencial e à distância. A partir de agenciamentos de comunicação capazes de atender ao perfil da geração digital que emerge com a sociedade da informação e a cibercultura, o/a professor/a pode promover uma modificação paradigmática e qualitativa da sua docência e na pragmática da aprendizagem e, assim, reinventar a sala de aula em nosso tempo.
Interatividade tornou-se uma palavra em voga. Interatividade é a modalidade comunicacional que ganha centralidade na cibercultura e na sociedade da informação. A percepção mais profunda da interatividade pode inspirar a busca de qualidade em educação. Não é apenas um novo modismo. É a expressão da emissão e recepção como criação livre e plural. É um mais comunicacional presente na mensagem que desbanca a lógica unívoca da transmissão de A para B.
Em síntese, ser professor hoje significa superação do constrangimento da recepção passiva. Uma vez que o professor deve ser um comunicador, ele pode sintonizar-se com a nova cultura comunicacional na sala de aula. Seja ela infopobre ou inforrica, seja ela presencial ou à distância.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


SANTOS. Edméia e SILVA, Marco. A Pedagogia da Transmissão e a Sala de Aula Interativa. In: TORRES, Patrícia Lupion (Org.). Algumas vias para entretecer o pensar e o agir. Curitiba: SENAR-PR, 2007.

“Tecnologias na Educação”


Elabore um texto com o tema “Tecnologias na Educação”

Como professor em sala de aula que fui durante vários anos; sempre utilizei de vários métodos, técnicas e materiais diversificados, pois os alunos exigem o tempo toda esta diversificação ou do contrário as aulas tornam se monótonas e chatas. Quando a escola somente tinha os livros eu procurava realizar os trabalhos didáticos e pedagógicos utilizando os livros de vários autores e enriquecendo com revistas, jornais e gravura montando álbuns, coleções, quebra cabeças e outros jogos. Quanto ao uso de equipamentos antes mesmo da era da informática já gostava de levar para a sala aparelhos de som com gravadores e fitas cassetes para ouvir histórias infantis e montar apresentações utilizando o som e montando álbum de fotos. Com a TV e o vídeo também foram possíveis realizar várias atividades e posteriormente com o DVD fazendo filmagens com os alunos em trabalhos de campo sobre o meio ambiente por exemplo. Em se tratando de computadores especificamente, fiquei por um ano realizando trabalhos em laboratório de informática numa escola especial onde trabalhava com tecnologia assistiva utilizando as várias mídias para desenvolver a aprendizagem dos alunos. Foi um trabalho muito bom e atualmente pretendo com este curso repassar para os professores cursistas da minha turma que será formada o que estou aprendendo sobre as várias possibilidades de se trabalhar com as TICs.
A tecnologia criou, na educação, um cenário ainda mais impactante!
Ela rompeu com a forma tradicional do aluno obter o aprendizado não apenas nas salas de aula como na vida.
Fim dos quadros de giz, agora seria a hora de experimentar o aprendizado com as lousas digitais e com a tecnologia dos datas show.
Ao invés de boletim em papel, as notas sairiam pelo boletim eletrônico e ao invés de caderneta de presença, o aluno teria uma forma digital de se mostrar em sala de aula.
Sem dúvidas, esta nova ambientação tornou as aulas ainda mais agradáveis para os alunos/internautas da era digital.

Procuro sempre estar em constante aprendizagem com os colegas, com o ambiente, com as situações, com os alunos e embora toda transformação e mudança geram desconforto; vale a pena porque depois que assimilamos e acomodamos o conhecimento e o saber, os novos conhecimentos adquiridos devem ser  colocados em prática, pois isso mostra que aprendemos. Como suporte para a realização das atividades, as TICs não são somente os computadores, mas tudo o que podemos utilizar em conjunto com os computadores e estes são como disse no texto a última geração de atualização didática em sala de aula e a partir deles outras tecnologias virão para enriquecer ainda mais as mídias existentes.